Ministério de Música Parte I

terça-feira, 29 de dezembro de 2009 · 0 comentários






Aspectos Práticos para o Ministério de Música
Ronaldo Bezerra

Pastores e Líderes
1- Não separe um músico para o ministério sem que ele receba a devida preparação e contínua orientação. Por outro lado, cuidado para não colocar pessoas que não possuem qualificações mínimas para atuar no ministério. Ex: uma pessoa que não possui musicalidade ficará exposta diante das pessoas. É importante conferir se este é o ministério dela. Lembre-se que "é fácil colocar pessoas no ministério, mas é difícil tirá-las". Portanto, cuidado para não criar nas pessoas falsas expectativas, pois isso acarretará problemas para você.
2- Ensine a Palavra de Deus constantemente; não somente sobre temas que envolvem "louvor e adoração", mas detenha-se em assuntos que forme o caráter do músico; principalmente no início da formação de um ministério de música. É importante fazer reuniões de estudo da Palavra.
3- O pastor não precisa ser músico, mas precisa ter a visão a respeito do ministério de música, senão pode acabar atrapalhando o crescimento dos músicos e da Igreja.
4- Invista tempo e dinheiro na formação dos músicos, pelo menos nos que exercem alguma função de liderança e acreditem neles, pois surgirão frutos.
5- Aprimore continuamente os equipamentos de som e instrumentos. Eles possuem uma vida útil, não são eternos.
6- Além da reunião de estudo da Palavra, estabeleça reuniões de oração com alvos bem definidos.
7- De tempo em tempo realize reuniões de comunhão (passeios, churrascos, jantares, café-da-manhã, entre outros). Pastores, andem com seus músicos, pois eles também são suas ovelhas.
8- Cobre, mas dentro de um equilíbrio, não exija mais do que eles podem oferecer. Em um outro aspecto de cobrança, seja cuidadoso e prudente, pois não se pode exigir de uma criança um comportamento de um adulto. Seja paciente!
9- Seja um exemplo vivo. Não mande só fazer, faça na frente, mostre como se faz. Não estou dizendo sobre a técnica musical, mas falo sobre vida, conduta, postura, compromisso, responsabilidade, amor e respeito.

Saiba mais, faça o download do resto da matéria no link abaixo.

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João Bunyan

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Sonhador imortal
(1628-1688)

"Caminhando pelo deserto deste mundo, parei num sítio onde havia uma caverna (a prisão de Bedford): ali deitei-me para descansar. Em breve adormeci e tive um sonho. Vi um homem coberto de andrajos, de pé, e com as costas voltadas para a sua habitação, tendo sobre os ombros uma pesada carga e nas mãos um livro".
Faz três séculos que João Bunyan assim iniciou o seu li­vro, o Peregrino. Os que conhecem as suas obras literárias podem testificar de que ele é, de fato, "o Sonhador Imor­tal" - "Estando ele morto, ainda fala". Contudo, enquanto miríades de crentes conhecem o Peregrino, poucos conhe­cem a história da vida de oração desse valente pregador.
Bunyan, na sua obra, Graça Abundante ao Principal dos Pecadores, nos informa que seus pais, apesar de vive­rem em extrema pobreza, conseguiram ensiná-lo a ler e es­crever. Ele mesmo se intitulou a si próprio de "o principal dos pecadores"; outros atestam que era "bem-sucedido" até na impiedade. Contudo, casou-se com uma moça de família cujos membros eram crentes fervorosos Bunyan era funileiro e, como acontecia com todos os funileiros, era paupérrimo; ele não possuía um prato nem uma colher - apenas dois livros: O Caminho do Homem Simples para os Céus e A Prática da Piedade, obras que seu pai, ao falecer, lhe deixara. Apesar de Bunyan achar algumas coisas que lhe interessavam nesses dois livros, somente nos cultos é que se sentiu convicto de estar no caminho para o Inferno.
Descobre-se nos seguintes trechos, copiados de Graça Abundante ao Principal dos Pecadores, como ele lutava em oração no tempo da sua conversão:
"Veio-me às mãos uma obra dos 'Ranters', livro esti­mado por alguns doutores. Não sabendo julgar os méritos dessas doutrinas, dediquei-me a orar desta maneira: 'Ó Senhor, não sei julgar entre o erro e a verdade. Senhor, não me abandones por aceitar ou rejeitar essa doutrina cega­mente; se ela for de ti, não me deixes desprezá-la; se for do Diabo, não me deixes abraçá-la!' - e, louvado seja Deus, Ele que me dirigiu a clamar; desconfiando na minha pró­pria sabedoria, Ele mesmo me guarda do erro dos 'Ran­ters'. A Bíblia já era para mim muito preciosa nesse tempo."
"Enquanto eu me sentia condenado às penas eternas, admirei-me de como o próximo se esforçava para ganhar bens terrestres, como se esperasse viver aqui eternamen­te... Se eu pudesse ter a certeza da salvação da minha al­ma, como se sentiria rico, mesmo que não tivesse mais para comer a não ser feijão."
"Busquei o Senhor, orando e chorando e do fundo da alma clamei: 'Ó Senhor, mostra-me, eu te rogo, que me amas com amor eterno!' Logo que clamei, voltaram para mim as palavras, como um eco: 'Eu te amo com amor eter­no!' Deitei-me para dormir em paz e, ao acordar, no dia se­guinte, a mesma paz permanecia na minha alma. O Se­nhor me assegurou: 'Amei-te enquanto vivias no pecado, amei-te antes, amo-te depois e amar-te-ei por todo o sem­pre'."
"Certa manhã, enquanto tremia na oração, porque pensava que não houvesse palavra de Deus para me sosse­gar, Ele me deu esta frase: 'A minha graça te basta'."O meu entendimento foi tão iluminado como se o Se­nhor Jesus olhasse dos céus para mim, pelo telhado da ca­sa, e me dirigisse essas palavras. Voltei para casa choran­do, transbordando de gozo e humilhado até o pó."


Para conhecer mais sobre esse servo de Deus faça o download de sua biografia completa no link abaixo:

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Jerônimo Savonarola

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Jerônimo Savonarola
Precursor da Grande Reforma
(1452-1498)
O povo de toda a Itália afluía, em número sempre cres­cente, a Florença. A famosa Duomo não mais comportava as enormes multidões. O pregador, Jerônimo Savonarola, abrasado com o fogo do Espírito Santo e sentindo a imi­nência do julgamento de Deus, trovejava contra o vício, o crime e a corrupção desenfreada na própria igreja. O povo abandonou a leitura das publicações torpes e mundanas, para ler os sermões do ardente pregador: deixou os cânticos das ruas, para cantar os hinos de Deus. Em Florença, as crianças fizeram procissões, coletando as máscaras carna­valescas, os livros obscenos e todos os objetos supérfluos que serviam à vaidade. Com isso formaram em praça pública uma pirâmide de vinte metros de altura e atea­ram-lhe fogo. Enquanto o monte ardia, o povo cantava hi­nos e os sinos da cidade dobravam em sinal de vitória.
Se o ambiente político fosse o mesmo que depois veio a ser na Alemanha, o intrépido e devoto Jerônimo Savonaro­la teria sido o instrumento usado para iniciar a Grande Reforma, em vez de Martinho Lutero. Apesar de tudo, Savonarola tornou-se um dos ousados e fiéis arautos para con­duzir o povo à fonte pura e às verdades apostólicas regis­tradas nas Sagradas Escrituras.
Jerônimo era o terceiro dos sete filhos da família. Nas­ceu de pais cultos e mundanos, mas de grande influência. Seu avô paterno era um famoso médico na corte do duque de Ferrara e os pais de Jerônimo planejavam que o filho ocupasse o lugar do avô. No colégio, era aluno esmerado. Mas os estudos da filosofia de Platão e de Aristóteles, dei­xaram-lhe a alma sequiosa. Foram, sem dúvida, os escritos de Tomaz de Aquino que mais o influenciaram (a não ser as próprias Escrituras) a entregar inteiramente o coração e a vida a Deus. Quando ainda menino, tinha o costume de orar e, ao crescer, o seu ardor em orar e jejuar aumentou. Passava horas seguidas em oração. A decadência da igreja, cheia de toda a qualidade de vício e pecado, o luxo e a os­tentação dos ricos em contraste com a profunda pobreza dos pobres, magoavam-lhe o coração. Passava muito tem­po sozinho, nos campos e à beira do rio Pó, em contempla­ção perante Deus, ora cantando, ora chorando, conforme os sentimentos que lhe ardiam no peito. Quando ainda jo­vem, Deus começou a falar-lhe em visões. A oração era a sua grande consolação; os degraus do altar, onde se prostrava horas a fio, ficavam repetidamente molhados de suas lágrimas.
Houve um tempo em que Jerônimo começou a namorar certa moça florentina. Mas quando ela mostrou ser despre­zo alguém da sua orgulhosa família Strozzi, unir-se a al­guém da família de Savonarola, Jerônimo abandonou para sempre a idéia de casar-se. Voltou a orar com crescente ar­dor. Enojado do mundo, desapontado acerca dos seus pró­prios anelos, sem achar uma pessoa compassiva a quem pudesse pedir conselhos, e cansado de presenciar injusti­ças e perversidades que o cercavam, coisas que não podia remediar, resolveu abraçar a vida monástica.
Ao apresentar-se no convento, não pediu o privilégio de se tornar monge, mas rogou que o aceitassem para fazer os serviços mais vis, da cozinha, da horta e do mosteiro.Na vida do claustro, Savonarola passava ainda mais tempo em oração, jejum e contemplação perante Deus. Sobrepujava todos os outros monges em humildade, since­ridade e obediência, sendo apontado para lecionar filoso­fia, posição que ocupou até sair do convento.
Depois de passar sete anos no mosteiro de Bolongna, frei (irmão) Jerônimo foi para o convento de São Marcos, em Florença. Grande foi o seu desapontamento ao ver que o povo florentino era tão depravado como o dos demais lu­gares. (Até então ainda não reconhecia que somente a fé em Deus salva o pecador.)
Ao completar um ano no convento de São Marcos, foi apontado instrutor dos noviciados e, por fim, designado pregador do mosteiro. Apesar de ter ao seu dispor uma ex­celente biblioteca, Savonarola utilizava-se mais e mais da Bíblia como seu livro de instrução.
Sentia cada vez mais o terror e a vingança do Dia do Senhor que se aproxima e, às vezes, entregava-se a trovejar do púlpito contra a impiedade do povo. Eram tão poucos os que assistiam às suas pregações, que Savonarola resol­veu dedicar-se inteiramente à instrução dos noviciados. Contudo, como Moisés, não podia escapar à chamada de Deus!
Certo dia, ao dirigir-se a uma feira, viu, repentinamen­te, em visão, os céus abertos e passando perante seus olhos todas as calamidades que sobrevirão à igreja. Então lhe pareceu ouvir uma voz do Céu ordenando-lhe anunciar es­tas coisas ao povo.
Convicto de que a visão era do Senhor, começou nova­mente a pregar com voz de trovão. Sob a nova unção do Espírito Santo a sua condenação ao pecado era feita com tanto ímpeto, que muitos dos ouvintes depois andavam atordoados sem falar, nas ruas. Era coisa comum, durante seus sermões, homens e mulheres de todas as idades e de todas as classes romperem em veemente choro.
O ardor de Savonarola na oração aumentava dia após dia e sua fé crescia na mesma proporção. Freqüentemente, ao orar, caía em êxtase. Certa vez, enquanto sentado no púlpito, sobreveio-lhe uma visão, durante a qual ficou imóvel por cinco horas, quando o seu rosto brilhava, e os ouvintes na igreja o contemplavam.
Em toda a parte onde Savonarola pregava, seus ser­mões contra o pecado produziam profundo terror. Os ho­mens mais cultos começaram então a assistir às pregações em Florença; foi necessário realizar as reuniões na Duomo, famosa catedral, onde continuou a pregar durante oito anos. O povo se levantava à meia-noite e esperava na rua até a hora de abrir a catedral.
O corrupto regente de Florença, Lorenzo Medici, expe­rimentou todas as formas: a bajulação, as peitas, as amea­ças, e os rogos, para induzir Savonarola a desistir de pregar contra o pecado, e especialmente contra a perversidade do regente. Por fim, vendo que tudo era debalde, contratou o famoso pregador, Frei Mariano, para pregar contra Savo­narola. Frei Mariano pregou um sermão, mas o povo não prestou atenção à sua eloqüência e astúcia, e ele não ousou mais pregar.
Nessa altura, Savonarola profetizou que Lorenzo, o Papa e o rei de Nápoles morreriam dentro de um ano, e as­sim sucedeu.
Depois da morte de Lorenzo, Carlos VIII, da França, invadiu a Itália e a influência de Savonarola aumentou ainda mais. O povo abandonou a literatura torpe e munda­na para ler os sermões do famoso pregador. Os ricos socor­riam os pobres em vez de oprimi-los. Foi neste tempo que o povo fez a grande fogueira, na "piazza" de Florença e quei­mou grande quantidade de artigos usados para alimentar vícios e vaidade. Não cabia mais, na grande Duomo, o seu imenso auditório.
Contudo, o sucesso de Savonarola foi muito curto. O pregador foi ameaçado, excomungado e, por fim, no ano de 1498, por ordem do Papa, foi queimado em praça pública. Com as palavras: "O Senhor sofreu tanto por mim!", ter­minou a vida terrestre de um dos maiores e mais dedicados mártires de todos os tempos.
Apesar de ele continuar até a morte a sustentar muitos dos erros da Igreja Romana, ensinava que todos os que são realmente crentes estão na verdadeira Igreja. Alimentava continuamente a alma com a Palavra de Deus. As margens das páginas da sua Bíblia estão cheias de notas escritas en­quanto meditava nas Escrituras. Conhecia uma grande parte da Bíblia de cor e podia abrir o livro instantanea­mente e achar qualquer texto. Passava noites inteiras em oração e foram-lhe dadas revelações quando em êxtase, ou por visões. Seus livros sobre "A Humildade", "A Oração", "O Amor", etc., continuam a exercer grande influência sobre os homens. Destruíram o corpo desse precursor da Grande Reforma, mas não puderam apagar as verdades que Deus, por seu intermédio, gravou no coração do povo.

Clínica da Alma

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Consultório: Em toda parte

Médico Cirurgião: Jesus Cristo
Graduação: Filho de Deus
Médico Auxiliar: Espírito Santo
Sua experiência: Infalível
Sua capacidade: Impossível
Seu instrumento: o Poder
Seu favor: Graça
Seu livro de receita: A bíblia
Doença que cura: Todas
Preço do tratamento: Fé
Sua garantia: Absoluta
Sala de cirurgia: O altar
Seu hospital: A igreja
Sua dieta: Oração e Jejum
Seus exercícios: Boas obras e frutos
Horário de consulta: 24 horas por dia

Selo

sexta-feira, 1 de maio de 2009 · 0 comentários


Adoniram Judson

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Adoniram Judson
Amor pelas letras e pelas almas
O missionário Adoniram Judson levou o Evangelho até a Ásia e traduziu a Bíblia para o birmanêsA história desse personagem é contada até hoje.
Era o ano de 1824.Os oficiais do rei da Birmânia (atual Mianmar) - pais que fica às margens do Golfo de Bengala, no Sudeste Asiático tinham acabado de saquear o lar missionário de Adoniram e Ann Judson. levando tudo o que acharam de "valioso".
No entanto, o tesouro mais precioso havia passado despercebido: o manuscrito de uma porção da Bíblia, traduzida por Adoniram Judson, que sua esposa Ann enterrara sob a casa.
Acusado de espionagem, Adoniram, um missionário magro e de corpo pequeno, ficou encarcerado por quase dois anos em uma prisão infestada por mosquitos.
Ele e outros 60 condenados à morte ficaram encerrados em um edifício sem janelas, escuro, abafado e imundo.
Durante aquele período, sua esposa conseguiu entregar-lhe um travesseiro - para que ele pudesse dormir melhor no duro chão de areia da prisão -, além de livros, papéis e anotações que ele usava para continuar a tradução da Bíblia para O birmanês.
Dentro da cadeia, além das traduções, que ele escondia dentro de seu travesseiro, Adoniram evangelizava os presos.
O episódio descrito é parte da história do americano Adoniram Judson (1788 - 1850), o primeiro missionário cristão na Birmânia, que, por 30 anos, perseverou em seu trabalho de evangelização, apesar das doenças e perseguições constantes que sofria por pregar o Evangelho naquele país.Em 1819 - seis anos depois de sua chegada à Birmânia -, Judson conseguiu seu primeiro convertido.
Dois anos depois, já havia uma igreja fundada no país, com 18 batizados. Em 1837, havia 1144 convertidos batizados na Birmânia.
Em 1880, esse número passou a sete mil, distribuídos por 63 igrejas. Em 1950, cem anos depois de sua morte, existiam mais de 200 mil cristãos na Birmânia, em sua maioria, resultantes da mensagem que Judson deixara naquele país.
Dizia ele: "Muitos cristãos consagrados jamais atingirão os campos missionários com seus próprios pés, mas poderão alcançá-los com os seus joelhos."
Vida e Obra
Aquele amor à Palavra de Deus tinha história.
Adoniram Judson nasceu em Malden, no estado americano de Massachussetts.
Filho do pastor congregacional Adoniram Judson e de Abigail Brown Judson, o jovem Adoniram trabalhou duro em um moinho do pai.
Tinha de caminhar muito até chegar à escola e tinha intensa devoção à Igreja.Sua mãe ensinou-lhe a ler um capítulo inteiro da Bíblia quando tinha apenas quatro anos.Nos anos seguintes, freqüentou a New London Academy e depois a Brown University, onde entrou com apenas 16 anos.
Naquele período em que o ateísmo, proveniente da França, chegava com força aos Estados Unidos, o jovem Adoniram teve uma crise existencial.
Recém diplomado, aos 19 anos, ele surpreendeu os pais quando disse que não mais acreditava na existência de Deus e que iria escrever peças de teatro.
Era o ano de 1807.Saiu de casa, mas, quando seguia para a casa de um tio, teve uma experiência que mudou sua vida por completo.
No fim de uma noite, procurou um lugar para dormir em uma pensão.O proprietário disse que só tinha um quarto que ficava ao lado de outro em que estava uma pessoa muito doente.
A voz agonizante de um homem no quarto ao lado só o deixou dormir no fim da madrugada.Ao acordar, Adoniram soube que aquele homem havia morrido, e tomou um susto ao saber que se tratava de Jacob Eames, um cético e descrente que ele conhecera na faculdade; e que também abandonara o Evangelho pelos ideais ateístas.
A notícia da morte de Eames atingiu seu coração como uma flecha.Foi, então, para Plymouth, onde assistiu a dezenas de palestras de pregadores cristãos.
Em 1808, decidiu estudar para o ministério e entrou no seminário teológico de Andover.No ano seguinte, fez uma profissão pública de fé na igreja do pai e sentiu o desejo de tornar-se missionário.
Na época, escrevia a Ann, então sua noiva: Em tudo que faço, pergunto a mim mesmo: Isto agradará ao Senhor? [...] Hoje, tenho sentido grande alegria perante o Seu trono.
Os pais de Judson queriam que ele aceitasse pregar em uma igreja de Boston, mas recusou o convite. Tinha o mundo em seu coração.
Em fevereiro de 1810, fundou, com quatro amigos pastores, a Junta Americana de Missões Estrangeiras, ligada à Associação Geral de Ministros Congregacionais de Bradford, em Massachussetts.
Casou-se com Ann em 5 de fevereiro de 1812, e apenas 12 dias depois, o casal partiu para Calcutá, na Índia, junto com os quatro pastores amigos de Judson. Ann tornou-se, então, a primeira missionária a deixar os EUA. Durante a viagem, dedicaram-se ao estudo das Escrituras. No entanto, ao chegarem a seu destino, a guerra fez com que eles deixassem o país.
Como havia uma embarcação pronta para ir a Rangum, na Birmânia, o casal decidiu viajar nela.
O percurso não foi fácil. Ann, que estava grávida, adoeceu no navio.Deu à luz seu primeiro filho, que morreu em seguida. Eles chegaram a Rangum exaustos, em julho de 1813. Ann, muito adoentada, desembarcou em uma padiola.
Aquela experiência era uma prévia do que o casal ainda haveria de enfrentar.Saída da prisão A experiência na prisão, relatada no início desta biografia, não foi o único problema enfrentado pelo casal Judson na Birmânia.
Depois de sair da cadeia - indultado pela Alta Corte de Justiça do reino birmanês, em novembro de 1825 -, viu a segunda filha do casal, Maria, morrer de febre amarela.
Em outubro de 1826, Ann faleceu, também vítima da doença.Adoniram mudou-se, então, para o interior da Birmânia, onde completaria a tradução do Antigo Testamento para o birmanês, em 1834, no mesmo ano em que se casou pela segunda vez, com Sarah, com quem teve oito filhos.Em 1837, Adoniram concluiu a tradução do Novo Testamento. Em 1845, Sarah faleceu, e ele retornou aos Estados Unidos, 33 anos depois do início de sua viagem à Ásia.
Tanto interesse gerado por sua experiência na Birmânia rendeu a Judson uma platéia i inesperada.Grandes multidões corriam para ouvi-lo pregar em solo americano, pois se tornara uma lenda.
Em junho de 1846, casou-se pela terceira vez, com a escritora Emily Chubbock, e voltou no ano seguinte para a Birmânia para revisar mais uma vez o dicionário hirmanês-inglês que concluíra em 1826.Muito doente, Judson foi aconselhado a fazer uma viagem marítima para se recuperar, mas veio a falecer no navio, em 12 de abril de 1850. Emily morreu quatro anos depois. Mas a frase que ele mais repetia em suas pregações tornou-se uma realidade: Eu não deixarei a Birmânia até a mensagem da cruz ser plantada aqui para sempre.
Palavras proféticas de um verdadeiro herói da fé.

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Watchman Nee

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Watchman Nee (1903 - 1972)
Foi um influente líder cristão chinês no período anterior ao regime comunista.
Nee converteu-se a Cristo aos 18 anos de idade quando era aluno da Faculdade Trinity em Fu Tchow, preferindo ser evangelista a ter carreira universitária.
Após a sua conversão mudou seu nome de Nee Shu-tsu para Nee To-sheng, pois havia um costume local de que sempre que acontecia um evento que mudasse uma pessoa, esta pessoa mudava de nome,no caso de Nee, foi sua conversão ao Cristianismo.
Depois de ter sido levantado pelo Senhor para realizar Sua missão, ele adotou um novo nome em inglês “Watchman” (Sentinela) e um novo nome chinês “To-sheng”, o qual significa "alarme de sentinela", porque ele se considerava como uma sentinela levantada para soar um alarme na noite escura.Inicialmente trabalhou com a Igreja Metodista, porém, descontente com as igrejas denominacionais, Nee começou a restauração da Igreja segundo as Sagradas Escrituras.A congregação de Nee em Xangai logo cresceu, chegando a ter 3000 membros, obrigando-o a realizar algumas mudanças – ele dividiu a igreja em 15 grupos familiares.
Apelidado de "Little Flock" ("Pequeno Rebanho"), cada grupo familiar, centrado no evangelismo, consistia de até 200 membros.
Na década de 1940 havia 470 grupos afiliados à igreja de Xangai.Em 1941, com a ocupação de Xangai pelos japoneses, foram impostas restrições sobre os membros da igreja e as finanças foram reduzidas antecipando o que ainda estava por vir.
Nee e seu irmão estabeleceram uma empresa farmacêutica para ajudar a complementar as necessidades financeiras da igreja.Em 1949 o Partido Comunista Chinês derrubou o governo nacionalista e proclamou a República Popular da China. No começo, a igreja ficou esperançosa com o novo governo, mas após dois anos a situação começou a mudar quando os comunistas revelaram os seus planos de controlar a igreja.
Através de seu Movimento da Reforma da Tripla Autonomia, o governo visava tornar a igreja auto-governada, auto-sustentada e auto-propagada. Ela foi colocada sob a autoridade da Agência de Assuntos Religiosos, a qual pressionou a igreja a persuadir os missionários a deixarem a China, expurgando do país os “imperialistas’.Durante esse tempo, os grupos familiares resistiram bravamente a se unir à Igreja Cristã Nacional (sob o controle do governo comunista), considerada como uma organização fantoche.
Milhares dos seus membros foram mortos ou feitos prisioneiros. Freqüentemente infiltrada por informantes comunistas, as igrejas eram forçadas a realizar reuniões para encorajar a auto-crítica e a reforma.
Os pastores foram acusados de capachos dos estrangeiros e Nee logo foi acusado de liderar um grande sistema secreto que distribuía veneno anti-revolucionário.Em 1952 Nee foi preso e submetido a quatro anos de “reeducação”.
Antes de ser preso, ele ajudou a organizar várias igrejas subterrâneas.Em 1956 ele e outros da membros da igreja foram a condenados a quinze anos na Primeira Prisão Municipal de Xangai.
Ele deveria ter sido posto em liberdade em 1967, durante a Revolução Cultural, mas teve a sentença ampliada, e o governo deu início a outro ataque furioso contra a igreja.
Os cultos foram interrompidos e todos os edifícios religiosos deveriam ser “secularizados”. Os comunistas prometeram libertar Nee se ele concordasse em não voltar a pregar. Nee não aceitou e foi transferido para outra prisão onde acabou morrendo.
Conta-se que Watchman Nee foi proibido de até mesmo escrever enquanto estava na prisão, como não obedeceu, teve suas mãos cortadas, passando a escrever com os pés até que o matassem.
Nee foi um líder cristão extraordinário, cuja visão de uma igreja nacional na China preparou os crentes para a perseguição sob o comunismo. Seus escritos foram traduzidos em vários idiomas, inclusive o português, e estão sendo impressos até hoje. Adaptado de 70 Great Christians (70 Grandes Cristãos) de Geoffrey Hanks.
Watchman Nee tornou-se cristão na China continental, em 1920, aos dezessete anos, e começou a escrever no mesmo ano. Durante os seus quase 30 anos de ministério, manifestou-se claramente como um dom único do Senhor para o Seu Corpo e para o Seu mover nesta era.
Em 1952, foi encarcerado devido à sua fé, tendo continuado preso até à data da sua morte em 1972.
As suas palavras, porém, permanecem uma fonte abundante de revelação espiritual e suprem cristãos em todo o mundo.
Frases“... Na minha doença, o meu coração ainda permanece cheio de alegria” (trecho da última carta de Watchman Nee, escrita no dia da sua morte)
*É nossa responsabilidade que Deus nos dê luz para podermos reconhecer a poderosa mão do Espírito Santo e disposição de nos submetermos a ela, reconhecendo que tudo o que Ele faz é certo.
*A menos que sejamos tratados e quebrantados por meio da disciplina, estaremos restringindo Deus. Sem o quebrantamento do homem exterior, a igreja não pode ser um canal de Deus.Citações de A Liberação do Espírito de Watchman Nee.

Uma carta aos eleitos (recebido por email)

quarta-feira, 1 de abril de 2009 · 0 comentários



Espírito Santo - Brasil
SaudaçõesEsta carta tem como objetivo relatar uma pequena parte da história de um povo, povo este, escolhido por Deus para serem participantes do Seu reino, ver a Sua glória e proclamar a os quatro cantos da terra que o Senhor vive.
E convoca os homens para uma nova vida, em comunhão e santidade, despertando para uma fé verdadeira e ativa.
É impossível descrever com perfeição o mover do Senhor neste lugar, não tenho palavras para expressar tamanha glória, porém, na unção do Espírito faço este relato.Resido numa pequena cidade, localizada no estado do ES onde no ano de 92, iniciou um grande mover do Espírito Santo, levantando das tradições um povo sem aparência, mas com o coração sensível à voz do Espírito, cheio de fé e dependentes do Senhor; prontos a realizar a vontade de Deus e para tal não mediram esforços, pagando o alto preço exigido. Perderam posições profissionais, bens materiais, rejeitados pelos familiares, escarnecidos, perseguidos e difamados, em grande parte pelos chamados "crentes".
Em todas estas dificuldades e provações aprendemos que a igreja de nossos dias tem sido hipócrita e demasiadamente descrente. São verdadeiros sepulcros caiados, semelhantes àqueles aos quais o Senhor Jesus dirigiu-se.Éramos membros de uma igreja chamada tradicional, quando fomos despertados para buscar o Senhor, mesmo em meio à nossa cegueira e incredulidade demos o primeiro passo e muitos outros vieram.
O Senhor se deixou achar, nosso coração ardia, era a chama que se acendia e que jamais apagar-se-á. Para nossa alegria e edificação manifestou a Sua glória em coisas pequenas, até mesmo insignificantes para muitos, mas para nós o suficiente para fazer brotar em nossos corações: fé, amor , alegria e temor.Muitos começaram a caminhada conosco, viram a glória do Senhor manifestada fisicamente de tantas formas, tais como: Folhas secas brilharem na mata ao orarmos; curas; vidas transformadas; profecias e os mais diversos dons, porém para nossa tristeza não continuaram fieis e preferiram dar ouvidos aos pastores e mestres, presbíteros e diáconos que afirmavam e afirmam: "Isto procede do diabo!"
Estes preferiram continuarem vivendo na aparência limpos externamente, imundos interiormente. Infelizmente é comum vermos tal situação em meio aos chamados "crentes".O inimigo em sua sagacidade tem envolvido a igreja de uma forma tão ampla e sutil, que tem conseguido plantar em seu seio os seus princípios, deturpando totalmente a vontade de Deus. Temos olhos abertos para enxergar este grande mal e a inversão de valores que vem ocorrendo. A imoralidade; impureza; hipocrisia; incredulidade; traições; inimizades; partidarismos e as demais práticas descritas por Paulo (Gl 5.19-21 e Cl 3.5-10) e condenadas, estão vivas infelizmente. Pastores e autoridades eclesiais, não sejam coniventes com o pecado.
Como dói na alma ver a igreja tão longe da realidade de Deus, cantam e cantam, pregam e pregam, mas as rédeas estão nas mãos de homens, cegos dirigindo cegos, infelizmente estão caindo no abismo. Enganados pelo diabo.Mas mesmo em meio a esta situação desesperadora, encontramos a paz e nos alegramos no Senhor, pois temos visto que Ele vive e manifesta-se na vida dos homens de corações puros e sensíveis.
Nosso prazer está em ouvir a voz do Pai eterno que se digna em falar a seus servos através de seus profetas e agracia-os com os mais diversos dons, fortalecendo-os com grandes sinais; e fazer a Sua vontade.O amor de Deus para conosco e de um para com o outro é tão consistente, real que emociona-me e enche-me os olhos de lágrimas.
Podemos afirmar: "Nada nos tem faltado!" É o amor de Deus que nos une em uma só massa, um só pensamento e em um só objetivo: Satisfazer ao Mestre. Mesmo que isto nos custe tudo o que temos. Na verdade nada temos, pois pertencemos ao Senhor e a nossa vontade é a Sua vontade.Amado, temos aprendido com o Pai que nesta vida nada tem importância, ela passa!, o dinheiro acaba!, o homem é nada!
E o que importa verdadeiramente é morrer para o mundo!; morrer para tradições religiosas!; para a aparência!; para as divisões e inimizades existentes nas igrejas!; para a igreja!; para os ensinamentos tão diversos dos homens, cada um com sua razão!E vivermos na sensibilidade do Espírito Santo, em obediência a Sua voz, deixando nos guiar, mesmo que isto venha nos colocar em situação humilhante e difícil, a semelhança de Jesus.
Era o filho de Deus, agia de forma diferente das práticas e rituais da Igreja e isto custou-lhe a atribuição de Filho de Belzebu.Esta nova caminhada muitas vezes nos coloca frente a frente com as práticas e rituais das igrejas que não conseguem reconhecer o mover do Espírito e atribui aos servos do Senhor designações semelhantes às atribuídas ao Senhor Jesus. Esteja atento, ouça a voz do Mestre e pague o preço de servi-Lo.
Convido-lhe a meditar neste relato, deixe o Senhor falar ao teu coração como falou ao meu e seja um Servo do Rei.

Que a Glória de Deus resplandeça em sua vida.

Um prato de comida (recebido por email)

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(história verídica)
VALE A PENA LER... E REFLETIR!!!
Passava do meio dia, o cheiro de pão quente invadia aquela rua, um sol escaldante convidava a todos para um refresco... Ricardinho não agüentou o cheiro bom do pão e falou:
-Pai, to com fome!!!
O pai Agenor, sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais um pouco de paciência...
- Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu tô com muita fome, pai!!! Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o filho aguardar na calçada enquanto entra na padaria a sua frente... Ao entrar dirige-se a um homem no balcão:
- Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome, não tenho nenhum tostão, pois sai cedo para buscar um emprego e nada encontrei, eu lhe peço que em nome de Jesus me forneça um pão para que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o senhor precisar!!!
Amaro, o dono da padaria estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho...
Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro, que imediatamente pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do famoso PF (Prato Feito) - arroz, feijão, bife e ovo...
Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua..
Para Agenor, uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá...
Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada... A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos deuses, e a lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de 2 anos de desemprego, humilhações e necessidades...
Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar:
- O Maria!!! Sua comida deve estar muito ruim... Olha o meu amigo está até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato?!?
Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer...
Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho... Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas... Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos da padaria, onde havia um pequeno escritório...
Agenor conta então que há mais de 2 anos havia perdido o emprego e desde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de pequenos "biscates aqui e acolá", mas que há 2 meses não recebia nada..
Amaro resolve então contratar Agenor para serviços gerais na padaria, e penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos 15 dias...
Agenor com lágrimas nos olhos agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho...
Ao chegar em casa com toda aquela "fartura", Agenor é um novo homem - sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso...
Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda uma esperança de dias melhores... No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da padaria ansioso para iniciar seu novo trabalho... Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia porque estava ajudando... Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro dele chamava-o para ajudar aquela pessoa...
E, ele não se enganou - durante um ano, Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres...
Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da padaria, e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar... Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta...
Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula... Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros, advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro... Ao meio dia ele desce para um café na padaria do amigo Amaro, que fica impressionado em ver o "antigo funcionário" tão elegante em seu primeiro terno...
Mais dez anos se passam, e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados que o pagam muito bem, resolve criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do almoço...
Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu filho, o agora nutricionista Ricardo Baptista... Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um...
Contam que aos 82 anos os dois faleceram no mesmo dia, quase que a mesma hora, morrendo placidamente com um sorriso de dever cumprido...
Ricardinho, o filho mandou gravar na frente da "Casa do Caminho", que seu pai fundou com tanto carinho: "Um dia eu tive fome, e você me alimentou. Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho. Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço. Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma. E, que te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar!!!"

Quatro leis espirituais

quinta-feira, 19 de março de 2009 · 0 comentários



Quatro Leis Espirituais
Assim como há leis físicas que governam o universo, há também leis espirituais que governam nosso relacionamento com Deus.

============ PRIMEIRA LEI ============
Deus ama você e tem um plano maravilhoso para sua vida.
O AMOR DE DEUS "Pois Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho unigênito para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16)
O PLANO DE DEUS Cristo afirma: "Eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente" [uma vida abundante e com propósito]. (João 10:10) Por que a maioria das pessoas não está experimentando essa "vida abundante"?
============ SEGUNDA LEI ============
O homem é pecador e está separado de Deus; por isso não pode conhecer nem experimentar o amor e o plano de Deus para sua vida.
O HOMEM É PECADOR "Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus..." (Romanos 3:23) O homem foi criado para ter um relacionamento perfeito com Deus, mas por causa de sua desobediência e rebeldia, escolheu seguir o seu próprio caminho, e seu relacionamento com Deus desfez-se. Este estado de independência de Deus, caracterizado por uma atitude de rebelião ou indiferença, é evidência do que a Bíblia chama de pecado.
O HOMEM ESTÁ SEPARADO "Pois o salário do pecado é a morte..." (separação espiritual de Deus) (Romanos 6:23) Deus é santo e o homem é pecador. Um grande abismo separa os dois. O homem está continuamente procurando alcançar a Deus e a vida abundante através dos seus próprios esforços: vida reta, boas obras, religião, filosofias, etc. A Terceira Lei nos mostra a única resposta para o problema dessa separação...
============ TERCEIRA LEI ============
Jesus Cristo é a única solução de Deus para o homem pecador. Por meio dele você pode conhecer e experimentar o amor e o plano de Deus para sua vida.
ELE MORREU EM NOSSO LUGAR "Mas Deus demonstra seu amor por nós pelo fato de ter Cristo morrido em nosso favor, quando ainda éramos pecadores." (Romanos 5:8)
ELE RESSUSCITOU DENTRE OS MORTOS "Cristo morreu pelos nossos pecados... foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras... e apareceu a Pedro e depois aos Doze. Depois disso apareceu a mais de quinhentos..." (1 Coríntios 15:3-6)
ELE É O ÚNICO CAMINHO "Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim." (João 14:6) Deus tomou a iniciativa de ligar o abismo que nos separa Dele ao enviar seu Filho, Jesus Cristo, para morrer na cruz em nosso lugar, pagando o preço dos nossos pecados. Mas não é suficiente conhecer essas três leis... =========== QUARTA LEI ===========
Precisamos receber a Jesus Cristo como Salvador e Senhor, por meio de um convite pessoal. Só então poderemos conhecer e experimentar o amor e o plano de Deus para nossa vida. PRECISAMOS RECEBER A CRISTO "Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus." (João 1:12)
RECEBEMOS A CRISTO PELA FÉ "Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé; e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie" (Efésios 2:8-9) RECEBEMOS A CRISTO POR MEIO DE UM CONVITE PESSOAL Cristo afirma: "Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei..." (Apocalipse 3:20) Receber a Cristo implica arrependimento, significa deixar de confiar em nossa capacidade para nos salvar, crendo que Cristo é o único que pode perdoar os nossos pecados. Não é suficiente crer intelectualmente que Jesus é o Filho de Deus e que morreu na cruz pelos nossos pecados ou ter uma experiência emocional.
Recebemos a Cristo pela fé, através de uma decisão pessoal. Estes dois exemplos representam dois tipos de vida: VIDA CONTROLADA PELO "EU" 1 - O "EU" no centro da vida. (Ações e atitudes são tomadas independente de uma consulta a Deus) 2 - CRISTO do lado de fora da vida. (Ações e atitudes controladas pelo "EU", resultando em discórdias e frustrações. (Algumas coisas você queria muito e não acontecem; outras você nem queria e estão sempre presentes) VIDA CONTROLADA POR CRISTO CRISTO no centro da vida. O "EU" fora do centro. (Ações e atitudes controladas por CRISTO, resultando em harmonia com o plano de Deus).
Qual dos dois exemplos representa melhor sua vida? Qual deles você gostaria que representasse sua vida? Gostaria de explicar como você pode receber a Cristo.
VOCÊ PODE RECEBER A CRISTO AGORA MESMO EM ORAÇÃO (Orar é falar com Deus) Deus conhece seu coração e está mais interessado na atitude do seu coração do que em suas palavras. A oração seguinte serve como exemplo: "Senhor Jesus, eu preciso de Ti. Eu Te agradeço por ter morrido na cruz pelos meus pecados. Abro a porta da minha vida e Te recebo como meu Salvador e Senhor. Obrigado por perdoar os meus pecados e me dar a vida eterna. Toma conta da minha vida e faça de mim o tipo de pessoa que desejas que eu seja." Esta oração expressa o desejo do seu coração? Se for assim, faça esta oração agora mesmo e Cristo entrará em sua vida, como prometeu.

By Site Monte Sião Estudos Diversos

É chegado o reino de Deus

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A maior declaração que um indivíduo pode fazer na vida é:
“Jesus Cristo é o Senhor!”.
É uma confissão que reconhece Jesus como Senhor de sua vida e lhe outorga o maior benefício, a vida eterna. Só pelo convencimento do Espírito Santo alguém pode confessar isto.
Esta confissão muda o destino de todo ser humano (I Co. 12:3 e Rm. 10:9-10).
Porém, após a conversão, a maior declaração que um cristão pode fazer é:
“É chegado o Reino de Céus!”.
Esta é uma confissão profética do reino de Deus. É uma confissão que muda os céus; muda o campo de atuação espiritual. Ela confronta a realidade local e estabelece um decreto de mudança imediata. Se a pessoa tiver voz profética e liberar esta palavra, ela estará abrindo portas para a entrada da vontade soberana de Deus.
Todo crente deve usar a sua voz profética porque todos têm esta voz. Nossas palavras são chaves no mundo do espírito que abrem portas e ativam os anjos a serviço do reino.
Aqui em PORTO SEGURO, de baixo dos céus que geraram o Brasil, profetizamos: chegou o Reino de Deus para este novo começo desta nova nação! Esta declaração foi usada em três ocasiões e tem um significado poderoso.
Vejamos: PROFETAS QUE USARAM ESTA CHAVE PROFÉTICA: - João Batista (Mt 3: 1-2) - Veio preparar o caminho do Senhor.
Ele começa seu ministério de profeta com esta declaração. - Jesus Cristo (Mt 4: 17) - Ele disse: “Eu sou o caminho.” O messias chegou e iniciou seu ministério liberando o mesmo decreto. - Doze Apóstolos (Mt. 10:7) - Eles divulgaram o Caminho. Jesus ensinou seus 12 a liberarem este mesmo decreto onde quer que eles entrassem para ministrar.
Veja a importância destas palavras! Todos eles usaram-nas na abertura dos seus ministérios. EXISTE ALGO AI! Todos fizeram o mesmo decreto. Isto não foi por falta do que dizer, por falta de criatividade ou conteúdo. Existe algo misterioso e poderoso ao mesmo tempo nesta declaração.
Vejamos: - “É Chegado” = significa chegou. - “Reino” = fala de governo, domínio.
Todo reino tem um rei: JESUS é o Rei dos reis, Senhor de todos os reinos! No céu há governo absoluto, tudo está sujeito a Deus.
O governo de Deus, nos céus, está firme. Não existe ameaça nem concorrência. É absoluto. “É chegado o reino dos Céus” é o mesmo que dizer: CHEGOU O GOVERNO ABSOLUTO DE JESUS!
Liberada com fé, entendimento e autoridade, esta declaração gera um confronto no mundo espiritual e ameaça todo governo clandestino de Satanás (trevas e principados).
Este decreto convoca os céus para a batalha, ativa os anjos para a guerra e prepara a terra para a colheita! AÇÃO DO REINO (Mt. 6: 9-13) Na oração modelo de Jesus, ele usou a palavra “reino” duas vezes. Entre as duas vezes podemos descobrir a ação do Reino de Deus.
Ele disse: - “venha o teu reino” (vs. 10) = é uma chamada do reino. - “porque teu é o reino” (vs. 13) = é a entrega do reino.
Quando o reino se estabelece três fatos acontecem... Jesus fez três pedidos ao Pai:
• “Dá-nos (o pão)” = Fala de provisão – pão é alimento para o corpo, traz saúde para o físico. Ministração para o nível do CORPO. Quando o reino de Deus se estabelece no corpo, este corpo fica curado e sadio.
• “Perdoa-nos (pecados)” = Fala de cura interior – o perdão é o remédio da alma. Quem perdoa é curado. Ao perdoar, o reino de Deus se instala na ALMA (cura).
• “Livra-nos (do mal)” = Fala de libertação das maldições e cadeias. O reino de Deus traz libertação! Este é o propósito de Deus!
É estabelecer seu reino 100% em nossas vidas, nos níveis físico, emocional e espirituais. Ao liberar esta confissão profética, o decreto é lançado no mundo espiritual dizendo que tudo ficará sujeito ao governo e autoridade de Jesus. As três ações entram em operação na vida do homem: corpo, alma e espírito.
OS CÉUS TOCAM A TERRA, tocam os homens.
ALCANCE DO REINO Quando e onde estabelecer este decreto? Vejamos onde os profetas o fizeram: a) João Batista (no deserto) : lugar onde não há nada e ninguém. Onde parece que nada vai acontecer ou mudar... AÇÃO: Chamar a existência o que não existe! O decreto transforma o deserto em mananciais!
(Fase 1: profecia). b) Jesus Cristo (nas trevas): Cafarnaum - lugar onde parece ter o domínio de Satanás. Lugares opressos e escravizados.
AÇÃO: Chamar a luz de Deus para a guerra contra as trevas . A luz de Cristo brilha e as vidas são libertas!
(Fase 2: batalha). c) Doze (nos perdidos) : lugar onde estão as gentes que necessitam de Cristo: ruas, escolas, praias...
AÇÃO: lançar a rede e colher as multidões!
(Fase 3: colheita). Vamos declarar que é chegado o reino de Deus nas nossas vidas em todas as áreas: emoções, família, casamento, finanças, células... Vamos chamar a existência as águas no deserto, luz em meio as trevas até que todos os perdidos declarem que Jesus Cristo é o Senhor! Há uma multidão entrando no reino de Deus, porque É CHEGADO O REINO DE DEUS!

666 - O número da besta

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Uma análise crítica das interpretações
“Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.” (Apocalipse 13.18).
As pessoas esperavam o fim do mundo em 1666, que seria a soma do fim dos mil anos (quando então Satanás seria solto conforme Apocalipse 20.3), com o terrível número da besta.
Mas para decepção dos prognosticadores de plantão, o fim não veio. Entretanto, para quem pensa que a superstição e especulação em torno do 666 ficaram restritas à Idade Média está muito enganado.
Estes algarismos apocalípticos continuam em alta, principalmente nos meios religiosos. E, diga-se de passagem, que não só as seitas protestantes, mas até mesmo católicos, arriscam um palpite cabalístico em cima deste misterioso número, como podemos ver no livro do padre Léo Persch. A interpretação vem de uma tal Vassula, vidente católica, que diz receber visões e orientações de Jesus e Maria a respeito do fim dos tempos.
Numa dessas interpretações ela associa o anticristo com a maçonaria: “Com a inteligência iluminada pela luz divina consegue-se decifrar o número 666 o nome de um homem, e esse nome, indicado por tal número é o anticristo. [...] O número 666 indicado três vezes , isto é, multiplicado por três, exprime o ano de 1998.
Nesse período histórico, a franco-maçonaria, aliada com a maçonaria eclesiástica, conseguirá o seu grande intento...” Contudo, a fama do 666 extrapolou os limites da religião e foi parar na boca dos profanos.
“The Number of the Beast” é a faixa musical do grupo Iron Maiden.
Uma música com letras satânicas. A propósito, este é o número preferido dos satanistas e virou até nome de revista em Marselha/França.
Sem dúvida, ultimamente, há muito barulho não só em torno deste número como também do nome “besta”, que no Brasil ganhou fama com um automóvel, a van, Besta, fabricada por uma montadora coreana.
Já em Bruxelas um computador gigantesco foi batizado com o mesmo nome.
Há alguns anos, a popularização do código de barras fez brilhar o imaginário religioso. Começou a divulgar nos meios cristãos que este código trazia nas extremidades e no meio de modo oculto o número 666, o qual seria marcado na mão direita dos consumidores.
Contudo, isto já é coisa do passado, foi abandonado de vez, agora a coqueluche do momento é o chamado “bio-microchip”. Criado pelo Dr. Carl Sanders, é atualmente produzido por várias empresas inclusive a Motorola para o Mondex SmartCard.
Certos periódicos afirmaram que os cientistas que trabalharam neste projeto descobriram que o melhor lugar do corpo humano para ser implantado o tal “chip” é na testa e na mão direita. Seria essa a marca da besta ou mais um boato sensacionalista? Seja como for, o caso é que esta notícia já está causando pânico em alguns meios evangélicos.
De fato muita contra-informação pode ser encontrada, especialmente na internet sobre este assunto. Apocalipse 13, tem trabalhado com o imaginário de cristãos e não cristãos desde a época pós-apostólica. Muito se tem escrito sobre isso, sem contudo, haver consenso. Este trecho foi assunto nos escritos de alguns vultos da patrística, mereceu atenção no pensamento dos reformadores e chegou até ao nosso turbulento século XIX com força total.
O caso é que para muitos isso está se transformando numa verdadeira esquizofrenia escatológica. Até mesmo o próprio versículo que traz o número, dizem esconder o 666, isto é, 18 = 3 x 6 (6+6+6=18) .
COISAS DO ORIENTE É notório a todos que literaturas orientais, principalmente as antigas, quando vertidas para o ocidente, tende a apresentar não só dificuldades lingüísticas. Isso porque, quando lemos tais livros não estamos apenas lendo simples caracteres, mas absorvendo também seus costumes, crenças, filosofias, enfim, toda uma bagagem cultural diferente e estranha a nós ocidentais. E se tratando de matéria religiosa, a coisa tende a complicar ainda mais.
A Bíblia, o livro dos cristãos, é uma literatura também oriental com uma riquíssima linguagem: simbólica, poética e cultural, não fazendo exceção à regra.
Não obstante, há de se esclarecer, que a Bíblia enquanto mensagem de salvação, no essencial, é de fácil compreensão, ou parafraseando Isaías, “até mesmo os loucos não poderão errar esse caminho” (Isaías 35.8), o qual é Jesus Cristo (João 14.6). Mas à parte da mensagem essencial, ou Evangelho, existem as exceções que se encontram no livro sacro.
Essas são passagens não tão claras, que por vezes envolvem o conhecimento do contexto sócio-cultural e religioso da época para uma real compreensão.
Quando não, são passagens no campo das profecias a serem ainda cumpridas num futuro próximo. Quanto a esta última, não raro poucas passagens merecem tanta atenção quanto Apocalipse 13.16-18, quando o assunto é especulação.
ESPECULAÇÕES ESCATOLÓGICAS Os intérpretes que se aventuram a decifrar o número e o nome da besta geralmente procuram se basear em grandes personagens da história mundial para impingir o famigerado título bestial.
As interpretações, como não poderiam deixar de ser, são as mais variadas possíveis assim como os métodos utilizados para decifrar o enigma apocalíptico. No afã de se conseguir tal intento às vezes, os pressupostos empregados forçam tais intérpretes (até mesmo os mais cautelosos) a sair fora do eixo bíblico, tornando suas interpretações um verdadeiro malabarismo, destituídas de qualquer análise contextual mais lata. Os princípios fundamentais da boa exegese bíblica são deixados de lado em detrimento de interpretações forçadas oriundas de uma mentalidade pré-conceituosa.
A história mundial é forçada ao máximo, para não dizer adulterada, a fim de se encaixar em pressupostos doutrinários.
A MATEMÁTICA COMO FERRAMENTA
Os estudiosos em geral entendem que João estava usando a gematria, um sistema criptográfico (ato de em escrever em cifra ou em código) que consiste em atribuir valores numéricos às letras. É sabido que o latim, o grego e o hebraico usavam letras em lugar de algarismos. Assim as letras funcionavam como números. Troca-se as letras pelos números e consegue-se chegar ao famigerado 666. Na época de João este era um método vulgar.
Foi descoberto pela arqueologia o nome de moças em valores numéricos. Na cidade de Pompéia sobre um muro aparece uma inscrição: "Phílo hes arithmós phme", (amo aquela cujo número é phme, onde ph=500 + m = 40 + e = 5, total = 545)."Eu amo aquela cujo nome é 545”. Tanto, pagãos como judeus e cristãos usavam o simbolismo numérico.
Os “Oráculos Sibilinos” do século II d.C., apontava o valor do nome de Cristo que daria 888. Já os gregos invocavam o deus Júpiter cujo número do nome era 717.
Os gnósticos viam no número 365 algo de místico, pois transferidos para o alfabeto grego traduzia a palavra “Abrasaks”.
Por seu turno Clemente e Orígenes jogavam com o significado do número 318 que seria a abreviação do nome de Cristo - IHT.
A BESTA NOS ESCRITOS CRISTÃOS PRIMITIVOS
Parece que o primeiro escritor cristão a tentar decifrar a besta do apocalipse usando este método foi Ireneu em sua obra "Adv. Haer. V, 30,3".
Ele sugeriu vários nomes dentre os quais Lateinos (Latino) e Teitan (Titã). A transliteração destes nomes somados dá o valor 666.Também o nome “Neron Caesar” (César Nero) em grego vertido para o hebraico dá 666: N V R N R S Q50 + 6 + 200 + 50 + 200 + 60 + 100 = 666Em forma latina (tirando-se o “n”) o número varia para 616. Parece que esta era a interpretação mais convincente para os cristãos primitivos.
Tanto é que dois pequenos manuscritos do Apocalipse, que hoje já não mais existem, trazia 616 ao invés de 666. Com a chegada da Reforma protestante, alguns reformadores viam no papa, a figura do anticristo, a besta do Apocalipse.
A propósito a palavra Italika Ekklesia daria o número 666. O que faziam muitos pensar que a besta sairia dessa igreja. Lutero chegou a conjecturar “São seiscentos e sessenta e seis anos; é o tempo que já dura o papado secular”.
Ainda outros nomes como Signal da Crvx, Latinvs Rex Sacerdos e Ioannes Pavlvs Secvndo também dão 666.Em seu livro “Guerra e Paz” , Leon Tolstoi especula em torno da idéia de Napoleão ser a besta com o número 666. O teólogo Petrelli aplicou esse número a Joseph Smith. Diocleciano, Lutero, Calvino, Hitler e outros foram igualmente vítimas dos matemáticos do Apocalipse. O último grande nome cogitado para engrossar essa lista foi o senhor Bill Gates, dono da Microsoft, que segundo dizem também daria 666.
O NÚMERO DA BESTA NA VISÃO DAS SEITAS
Como já dissemos, a Bíblia de fato possui alguns pontos obscuros. As seitas aproveitam essa “dificuldade”, usando justamente essas passagens para extrair delas novas revelações, até então desconhecidas para o mundo. As seitas alimentam esta utopia teológica baseadas na suposição de que Deus esteja através delas revelando “mistérios” para os tempos do fim. Isso é sintomático entre esses movimentos.
Essa patologia teológica incurável em algumas seitas tem feito especulações absurdas em torno do número 666.
Vejamos algumas:
1. Adventistas do Sétimo Dia “O Papa é a Besta”: Para os adventistas o Papa é inquestionavelmente o anticristo. Embora não se possa achar nada de concreto nos escritos de Ellen G. White sobre este cálculo, alguns pioneiros adventistas como Uriah Smith, em seu livro “As profecias do Apocalipse”, já trazia o cálculo do número 666 aplicando-o ao papa. Fazem isso partindo da premissa de que o papa mudou a lei de Deus, principalmente o quarto mandamento, então chegam a conclusão que ele deve ser o anticristo conforme fala Daniel 7.25.Para confirmar tal fato era preciso forjar uma ligação de seu nome com o número 666.
Como não conseguiram o resultado usando o nome de nenhum papa, inventaram um título latino que supostamente o papa usaria em sua Tiara, o “VICARIUS FILII DEI” (Vigário do Filho de Deus). Daí a famosa sominha que passou a fazer parte da teologia adventista até hoje:V I C A R I V S F I L I I D E I5 + 1 + 100+1+5+ 1+50+1+1 + 500+ 1= 666 Acontece, porém, que esta soma enfrenta algumas dificuldades insuperáveis:A primeira delas é que a soma correta não dá 666, mas 664. Veja o computo correto:5+1+100+ IV + 1+50+1+1 + 500+ 1= 664 IV é = 4 e não O 5, COMO XL é = 40 e não 60A segunda questão é que isto não é o “nome de um homem”, mas o título de uma suposta função que aquele líder católico exerce.
Outrossim, temos que levar em consideração que não se pode provar que tal título existia de fato na Tiara papal. E ao que tudo indica, nem mesmo este corresponde ao nome correto do título, o qual seria corretamente chamado de “Vigário de Cristo”. Outra, o Apocalípse foi escrito em grego e não em latim, conseqüentemente o cálculo deveria ser feito por estas letras.
É temeroso acreditar que os os destinatários de João conhecessem o latim já que este era um idioma usado apenas nos territórios do Ocidente Europeu. Demais disso, pode-se até usando este mesmo cálculo, encaixar a profetisa dos adventistas nele:E L L E N G O U L D W H I T E50+50+ 5+50+500 5+5 + 1 = 666 – o número da besta.Onde “w” é = v,v = 5,5 (tanto é que no nome “Walter” o “W” é lido com som de “V”)
Diante disso, atualmente, muitos teólogos adventistas já não mais associam o número da besta com o título papal.
Testemunhas de Jeová“A Besta é sistema político do mundo”: Depois de mudarem diversas vezes suas doutrinas a respeito do Apocalipse, as Testemunhas de Jeová chegaram a conclusão no livro “Revelação – seu grande clímax está próximo” que a besta seria apenas o mundo em sua forma organizada politicamente, sendo a ONU a imagem da besta. Dizem: “Assim, como seis é inferior a sete, assim 666 – seis em três estágios – é um nome apropriado para o gigantesco sistema político do mundo.”
É claro que esta interpretação é descabida e vai contra o próprio texto que diz que é o “nome de homem” e não de um sistema político. É um interpretação sem pé nem cabeça!O que muitos não sabem é que hoje a ONU já não é mais vista como a imagem da besta. Essa mudança ocorreu porque a “Sociedade Torre de Vigia”, tentou se filiar a ONU. É a velha tática da seita de mudar constantemente sua doutrina! “Movimento do Nome Sagrado”“O nome Jesus é a Besta”
A principal preocupação deste movimento é com o homônimo escrito e oral do nome sagrado: Yahweh para Deus e, Yahshua para Jesus. Desta ênfase deriva o nome deste Movimento, cujos representantes principais aqui no Brasil são conhecidos como “Testemunhas de Yehoshua”.Como a seita detesta o nome Jesus, resolveram encontrar o equivalente numérico para o nome fatídico da besta em cima do nome do Filho de Deus.
Demonstram isso da seguinte maneira:I E S U S C R I S T V S F I L I I D E I (Jesus Cristo Filho de Deus)1 + 5 + 100 + 1 + 5 + 1 + 50 + 2 + 500 + 1 = 666Em primeiro lugar, gostaríamos de lembrar que IESVS CRISTVS FILII DEI é IESVS CRISTVS + FILII DEI. Em segundo lugar, IESVS CRISTVS sozinho equivale a 112. Em terceiro lugar, FILII (genitivo masculino singular) deveria ser FILIVS (nominativo masculino singular).
Assim sendo, teríamos: F I L I V S D E I1 + 50 + 1 + 5 + 500 + 1 = 558I E S U S C R I S T V S = 112 + F I L I V S D E I = 558 = 670670 é diferente de 666 Percebemos, portanto, a necessidade da presença de títulos ou apostos – sem contar com a presença de FILII, ao invés da forma correta FILIVS – para se chegar ao número 666. Outrossim, o restante da expressão “Filho de Deus” não faz parte do nome, mas é um título.
Outros, no entanto, levados por uma obstinação mórbida, preferem usar apenas o nome “Jesus” e transliterá-lo em caracteres hebraicos, fazendo valer 666.
Esse foi o artifício exposto por outra variante deste movimento conhecidos como "Comunidade Judaica Messianitas":J não há essa letra em hebraico = -E não há valor numérico em hebraico = -S vale 60 – 0 = 6 U vale 6 = 6 S vale 60 – 0 = 6 Não é necessário ser teólogo para perceber que os erros e as interpretações forçadas neste cálculo estão às escâncaras. Primeiro, porque a soma destes números daria 126 e não 666. Segundo, porque ele faz arbitrariamente 60 valer 6 e depois usa uma palavra portuguesa transformando-a em numerais hebraicos. Isso é simplesmente ridículo!
QUEM É A BESTA AFINAL?
Há comentaristas que acreditam que a figura de Nero preenche perfeitamente o cumprimento da profecia. Contudo, o Apocalipse é uma revelação para o futuro. O alcance dos eventos descritos ali terão um cumprimento bem mais amplo do que qualquer um já visto na história. Neste caso, acredito que Nero, pode ser visto apenas como mais um tipo do anticristo e não o próprio anticristo.
Por outro lado há os que enxergam neste número apenas um simbolismo da imperfeição humana.
O número da besta não é só número de homem, ou seja, do homem terreno em contraste com o divino, mas também significa a imperfeição e rebelião contra Deus. Satanás sempre quis imitar a Deus. Como o número de Deus é sete, o número da perfeição, o inimigo de Deus também terá seu número.
Enquanto Deus marca nas testas de seus servos o seu nome, a Besta deixará sua marca naqueles que a servirão. Significando que o anticristo procurará chegar a perfeição, mas sempre ficará aquém dela.Mas o que essa sabedoria e esse conhecimento permitem que os crentes façam?
A passagem diz que podemos "calcular". Calcular o quê? Podemos calcular o número da besta.O principal propósito de alertar os crentes sobre a marca é permitir que eles saibam que, quando em forma de número, o "nome" da besta será 666.
Assim, os crentes que estiverem passando pela Tribulação, quando lhes for sugerido que recebam o número 666 na fronte ou na mão direita, deverão rejeitá-lo, mesmo que isso signifique a morte.
Outra conclusão que podemos tirar é que qualquer marca ou dispositivo oferecido antes dessa época não é a marca da besta que deve ser evitada.
Todos saberão e aderirão conscientemente a ela, enquanto outros a rejeitarão e sofrerão as conseqüências por isso.
O que o nome e o número da besta significam será conhecido dos santos que estiverem na terra na época em que a besta estiver aqui em pessoa. De uma coisa temos certeza: mingúem na terra atualmente tem sabedoria suficiente para compreender o número da besta.
CONCLUSÃO:
Admito que no momento é impossível averiguar a identidade deste diabólico personagem, pelos motivos já expostos.
Quanto às interpretações acima mencionadas é praticamente inútil, tentar abordar, ainda que por alto, todos os aspectos ou analisar-lhes as contradições.Todos os cálculos que se fez até agora mostraram-se falhos. Isto porque, com um pouco de criatividade, é fácil impingir o número da besta em qualquer um. Se não funciona com letras hebraicas, troca-se por latinas ou gregas. Acrescenta-se e tira-se títulos.
Existem vários modos de se obter o número. Principalmente quando usamos líderes mundiais que mormente possuem vários títulos. Mas até mesmo usado num "João da Silva" este número pode se encaixar. Os vários recursos disponíveis tornam as chances bastante altas. É o malabarismo do estica-encolhe exegético afim de forçar o número 666 se encaixar no personagem de sua escolha.
O vale tudo em nome do fanatismo!Isto posto, repudiamos tal irresponsável teologia escatológica especulativa que serve mais para confundir, do que para elucidar a questão.

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